O aborto é frequentemente
defendido como se se tratasse de um "direito das mulheres".
É apresentado como
se fosse uma solução desejável para as mulheres ou como se fosse um benefício ao qual elas deveriam ter
tanto acesso quanto possível.
E a posição de "defesa
da vida" é muitas vezes criticada como
se fosse "contra os direitos da mulher".
Se pensa desta forma, examine os factos
apresentados aqui.
Verá que, na verdade, o aborto
prejudica a mulher, ignora os seus direitos, violenta-a e magoa-a. Quem
quer que se preocupe com os direitos da mulher fará bem em conhecer estes
factos.
Estudos sobre mulheres que abortaram (veja, por
exemplo, o livro do Dr. David Reardon, Aborted Women, Silent No More!)
mostram que o aborto não é o resultado de uma "escolha" da mulher.
É, tragicamente, uma situação em que a
maioria das mulheres sentiram que não tiveram
NENHUMA ESCOLHA, sentiram que ninguém se importava com elas e com
o seu bébé, ficaram com a sensação de que não havia alternativa alguma a não ser o aborto.
Nestes momentos a mulher sente-se
rejeitada, confusa, com medo, sozinha, incapaz de lidar com a gravidez e,
no meio disto tudo, a sociedade diz-lhe: "Nós eliminaremos o
teu problema eliminando o teu bébé. Faz um aborto. É seguro e fácil".
Mas de facto, mesmo que o aborto seja
legalizado, NÃO é seguro nem fácil e, sobretudo, não respeita a mulher.
Carol Everett costumava trabalhar numa clínica de
aborto nos Estados Unidos (onde o aborto está legalizado). Ela conta como
as mulheres são enganadas sobre o procedimento do aborto. Quando elas perguntam:
"É
doloroso?" é-lhes dito: "Não..." (apesar de dores intensas fazerem
frequentemente parte do
processo). Quando elas perguntam: "É um bébé?" é-lhes dito: "Não..." Os
funcionários das clínicas recebem ordens para não fornecer nenhuma outra informação,
mesmo se lhes for perguntado.
Muitas mulheres só DEPOIS de abortarem é que descobriram que os seus bébés
antes de serem abortados já tinham braços,
pernas e chupavam no dedo.
Porque não respeitam as mulheres o suficiente para
lhes dizer toda a verdade?
Nada é dito às mulheres sobre os muitos efeitos
prejudiciais, psicológicos e físicos, do aborto.
O aborto NÃO é seguro.
Existem, nomeadamente, quinze factores de risco psicológico que devem ser
investigados antes deste procedimento. E normalmente não são
investigados.
Mulheres que fizeram aborto têm duas
vezes mais probabilidade de sofrerem um aborto espontâneo se ficarem grávidas
novamente. Uma das razões para isto é a "incompetência cervical ". Durante um
aborto o músculo cervical é distendido e aberto apressadamente. Por causa
disso pode
ficar demasiado fraco para permanecer fechado numa gravidez subsequente.
Outra
complicação é a gravidez ectópica (que quer dizer gravidez extra-uterina,
fora do útero), uma situação que pode colocar em risco a vida da mulher e
na qual, por causa do tecido fibroso que cresce no útero devido à raspagem
do aborto, o óvulo fertilizado é
impedido de entrar no útero e assim começa a crescer na Trompa de Falópio
que por fim
rompe.
Desde que o aborto foi legalizado nos Estados Unidos, os casos de
gravidez ectópica aumentaram 300%.
Muitas outras complicações físicas
podem surgir, como mostra o quadro seguinte.
Os Efeitos do Aborto
Preparado pela WEBA: Women Exploited by Abortion (Mulheres
Exploradas pelo Aborto), como um alerta para que outras mulheres evitem os
riscos do aborto cirúrgico:
Efeitos Físicos |
Efeitos Psicológicos |
Esterilidade Abortos espontâneos
Gravidez ectópica Nados mortos Hemorragias e Infecções
Choques e comas Útero perfurado Peritonite
Febre/Suor Frio Dor intensa Insónia Perda de apetite Exaustão
Perda de peso Nervosismo Capacidade de trabalho
diminuída Vómitos Distúrbios gastro-intestinais
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Sentimento de culpa Impulsos suicidas
Pesar/Abandono Arrependimento/Remorso Perda da fé
Baixa auto-estima Preocupação com a morte
Hostilidade/Raiva Desespero/Desamparo Desejo de lembrar
a data de nascimento Frustração do
instinto maternal Ódio por pessoas ligadas ao aborto Desejo
de romper relação com o parceiro Perda de interesse
sexual/Frigidez Incapacidade de se auto-perdoar Pesadelos
Tonturas e tremores Sentimento de estar sendo explorada
Choros/Suspiros
|
Também está provado que frequentemente
as complicações
graves do aborto e mortes de mulheres que fizeram aborto não são relatadas
e ficam registadas como se tivessem ocorrido por outras causas.
Os traumas psicológicos são também muito reais. As
mulheres que abortam sofrem frequentemente de Síndrome Pós-Aborto. Elas
vivem um "luto
interior"; ou seja, uma dor que contamina o seu interior como um pus porque
elas e os que as rodeiam tentam negar que uma morte real ocorreu. Por causa desta negação o
luto não pode propriamente desenrolar normalmente, e assim a dor da perda
permanece. Muitas mulheres têm flashbacks da experiência do aborto, pesadelos sobre o bébé e até mesmo sofrimento no aniversário da morte. Uma mulher
testemunhou que ainda sofre pelo aborto feito há 50 anos atrás! Ninguém
preocupado com as mulheres pode responsavelmente ignorar estes factos.
Que tipo de preocupação pelas mulheres existe quando
se coloca mais ênfase em matar a criança do que em ajudar a mulher a
manter o seu filho?
A mentalidade do aborto vê a gravidez
como se esta fosse uma doença. É uma mentalidade que não leva a mulher a
sério no seu privilégio único de poder gerar uma nova vida!
Alguns tentam passar a ideia de que o movimento pró-vida
seria protagonizado por
homens tentando dominar as mulheres. Mas ainda não notou que a
indústria do aborto é controlada principalmente por homens que ganham
imenso dinheiro submetendo as mulheres a esta cirurgia arriscada?
O aborto
também não leva o sexo a sério. Pelo contrário, fica mais fácil para os
homens explorarem as mulheres sexualmente. Rosemary Bottcher, uma
feminista, escreveu: "O aborto reduz as mulheres ao estado de
máquinas de fazer sexo que podem ser 'consertadas' se necessário. O aborto
ajuda a aliviar a ansiedade do homem em relação às consequências do sexo e o liberta do último
vestígio de responsabilidade. O aborto, afinal, torna o sexo realmente livre
[para os homens] !".
Nos Estados Unidos da América muitas mulheres
já se aperceberam destes factos e formaram uma Coligação Nacional de Mulheres pela Vida (National Women's Coalition for
Life). Não vamos permitir que nos tentem enganar dizendo que o aborto é um "direito" da mulher.
O
movimento pró-vida oferece às mulheres centros espalhados pelo
país onde elas podem encontrar compaixão, assistência, alternativas reais
e escolhas que oferecem vida. O movimento abortista não lhes oferece
nenhuma escolha excepto um corpo ferido, uma mente marcada, e um bébé
morto. A escolha é óbvia.
"Não se opor ao erro é aprová-lo,
não defender a
verdade é suprimi-la".
Papa S. Felix
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