Pe. João Paulo Vaz
No passado dia 26 de Abril, no Pavilhão da Expocentro de Pombal, foi encerrada, com a Eucaristia, a Visita Pastoral do Sr. Bispo de Coimbra ao Arciprestado de Pombal.
Desde o passado dia 6 de Fevereiro, dia em que se iniciou a Visita, pudemos todos fazer a experiência da comunhão diocesana, do fundamento apostólico da nossa fé e da Igreja, perceber um pouco mais toda a riqueza e importância da nossa Igreja local, conhecer, mais e melhor, o nosso Bispo e a ele nos darmos a conhecer, como comunidades cristãs inseridas no mundo e, em particular, neste proeminente concelho de Pombal.
Em todas as doze Paróquias deste Arciprestado, a saber, Abiúl, Almagreira, Carriço, Guia, Ilha, Louriçal, Mata Mourisca, Pelariga, Pombal, Redinha, Santiago de Litém e Vila Cã, às quais se juntaram também as Paróquias de Almoster e Vinha da Rainha, muitos foram os momentos e encontros que nos permitiram mostrar e testemunhar a vida cristã destas comunidades e consolidar processos espirituais e pastorais. Momentos de júbilo, alegria e acção de graças pela presença e missão do nosso pastor e pela relação de proximidade, de comunhão, que tão facilmente se estabeleceu. Momentos de confirmação na comunhão e na fé apostólica, a fé da Igreja, que nos gloriamos de professar.
Animaram-nos, na preparação e expectativa desta Visita Pastoral, a curiosidade, a vontade de estar com o nosso Bispo, o entusiasmo de partilhar o que somos, o que temos, o que fazemos, como vivemos a fé, a natural vontade de receber bem e a disposição para escutar. Tudo isto aconteceu e foi satisfeito, na simplicidade e na corresponsabilidade. Sentimos, permanentemente, que, com a presença do Sr. D. Virgílio entre nós – o seu rebanho – a família estava completa e reunida. E sentimos a verdade de uma pertença eclesial que se configura na nossa realidade diocesana. Somos Diocese de Coimbra e queremos caminhar e crescer nesta pertença.
Pudemos sentir, também, ao longo da Visita Pastoral, a importância da comunhão nas orientações e dinamismos pastorais que assumimos, para as nossas Paróquias e para todo o Arciprestado, a partir do Plano Pastoral Diocesano, que, de tantas formas e em tantas palavras, o nosso Bispo nos foi ensinando ou relembrando. São, estes, tempos novos, em que se manifestam essenciais o encontro com Cristo, o discipulado missionário em modo comunitário, um sentido renovado da pertença à Igreja, em formas e estruturas renovadas, e uma clara e assumida corresponsabilidade de todos no governo e desenvolvimento da missão da Igreja. Tudo isto e mais fomos escutando nas palavras, comentários, ensinamentos e desafios que, em cada encontro e com um permanente entusiasmo, o nosso Bispo nos foi deixando.
Ao Sr. Bispo foram deixadas algumas palavras sentidas:
“Creia-nos agradecidos, confirmados e edificados. Não queremos esquecer esta Visita Pastoral e os desafios que nos deixou. Creia-nos relançados na vontade de crescer como Igreja no mundo e de fazer das nossas comunidades autênticas comunidades cristãs, animados na fé, na esperança e na caridade. Creia-nos empenhados na formação das comunidades, na formação dos adultos, numa catequese mais viva e entusiasmada. Creia-nos desafiados a uma renovada, mais profunda e sempre fiel celebração dos Sacramentos. Creia-nos provocados a assumir, responsavelmente, as estruturas de participação e governo pastoral. Creia-nos relançados na vivência da comunhão diocesana. Creia-nos seus amigos e colaboradores.
Sr. Bispo, muitas mais palavras teriam de ser ditas, neste momento, para descrever tudo o que foi, para estas comunidades, a sua visita. Mas, mais do que as palavras, queremos oferecer-lhe os frutos. Por esses vamos trabalhar, lutar, cuidar e esperar. Anima-nos, inspira-nos e acompanha-nos o dom do Espírito Santo, que reconhecemos em si com maior plenitude e a Quem nos confiamos e invocamos.
Ao nosso Deus, agradecemos e pedimos que o guarde, a si, Sr. Bispo, e que faça de si, para nós, um bom pastor, à imagem de Cristo, o Bom Pastor.
Estas não são palavras de despedida, mas de uma afirmação que queremos manter viva em nós: por Cristo e em Cristo, o Bom Pastor, estamos em comunhão diocesana consigo, Sr. Bispo D. Virgílio. E marcamos, desde já, encontro consigo, para o próximo dia 31 de Maio, Dia da Igreja Diocesana, em Coimbra.
Por último: Sr. Bispo, muito obrigado!”
Fica, também, no coração destas comunidades, a certeza do dom e bênção que é, para todos, a Visita Pastoral.
