Bispo de Coimbra pede aos sacerdotes para não descurarem da sua fé

Na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

Na Assembleia Diocesana do Clero que se realizou no dia da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a 12 de Junho, em Cantanhede, o Bispo de Coimbra pediu aos sacerdotes presentes que sejam testemunhas “na fé em Cristo Jesus, que n´Ele encontram as razões mais profundas e mais autênticas para viver com confiança e esperança”.
Reconhecendo a falta de vocações com que a nossa diocese se debate e do trabalho pastoral a que muitos sacerdotes são submetidos, “em que o crescimento na fé, a tarefa ou o dever de entrar em maior profundidade na experiência de encontro com Deus, a contemplação do coração misericordioso de Deus, a interiorização da certeza do seu perdão, o caminho de vida espiritual que faz parte da sua condição e da sua vocação” fique para segundo plano, afirmou D. Virgílio Antunes na homilia da missa a que presidiu na igreja matriz de Cantanhede com os sacerdotes da sua diocese.
O Bispo de Coimbra disse ainda que a humanidade aguarda ansiosa “por um testemunho de fé que faz viver com esperança, que tem resposta para as situações limite da vida, para a doença, para o sofrimento, para a morte, mas também para as situações quotidianas de solidão, falta de paz, ausência de sentido para o trabalho, para o sacrifício”… E não é pelo muito empenho religioso de alguns padres, que faz deles funcionários da Igreja ou técnicos de serviço religioso, “mas sim pelo seu testemunho de fé em Jesus Cristo, uma fé vivida na doação de si mesmo à Igreja, uma fé que preenche todos os recantos da vida, que motiva por dentro, que faz viver com esperança no meio de todas as provações e dá sentido a todas as alegrias”, afirmou o prelado perante uma centena de sacerdotes presentes nesta última assembleia diocesana do clero deste ano pastoral que agora termina.
O padre Nuno Tovar que orientou uma reflexão aos sacerdotes da nossa diocese, no auditório do Centro Pastoral de Cantanhede, foi no mesmo sentido. “Os sacerdotes devem deixar de cumprir tarefas como se trabalhassem numa fábrica de produtos sagrados e devem aprender a estar no mundo, sem ser do mundo, com uma atitude de amor”, afirmou o jesuíta que na linha do Papa Francisco, apresentou quatro desafios para uma mudança de atitude: “- linguagem: às vezes refugiamos em palavras feitas, técnicas, muito bonitas, mas não dizem nada a ninguém; Proximidade: saber estar onde somos precisos. Não podemos estar tranquilos que venham ter connosco; Escutar os ecos das pessoas. Saber o que elas têm para nos dizer; - Simplicidade: o tom, a alegria dos seus gestos, despertar a adesão do seu coração,” etc.
Para além da reflexão e da Eucaristia, a assembleia continuou com uma refeição servida num restaurante daquela cidade e uma visita à Adega Cooperativa de Cantanhede.

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