Quando a ocasião chega antes do tempo - Fernando Perpétua

“Tenho medo do dia em que a tecnologia se vai sobrepor à interacção humana. O mundo terá uma geração de idiotas” Albert Einstein.
Todos nós sabemos da velocidade supersónica como tudo se transmite. Todas as ideias boas ou más se espalham vertiginosamente o seu desenvolvimento intercontinental é uma realidade mais que cósmica. Que o digam os glúteos pela divulgação e propagação que estão a ter e do que se faz para o seu arejamento e apreciação a nível mundial.
Cada dia, cada hora, cada minuto é uma renda deformada que vivemos, no meio de gente sem chão, ou com ele, que se intromete entre nós, com as suas principais bizarrias de má formação. Actualmente vivemos num mundo triste, absolutamente fora do contexto social, onde a alegria de viver em segurança e paz deixou, sobretudo pele falta de respeito pelo outro e pelo próprio, de ter sentido. Sou viajante assíduo dos transportes públicos e por vezes a experiencia vivencial deixa-me aterrado…ouvir obscenidades, pedidos de “camisinha de vénus” a qualquer amigo/a, no outro lado da tecnologia modernaça, impropérios dos mais variados. E claro entrar com a “distracção” do telélé fazendo do “desentendimento” o mote de viajar à borla. É uma circunstância inerente a este viver, neste agora, sem piedade, sem critica e sem limites, porque tudo se justifica e deturpa. Dá que pensar naquilo que se transformou a nossa sociedade incomodada com ela mesma. Quantas vezes este apêndice, não há jovem que não entre no meio de transporte com ele na mão como a ostentar sua “dignidade” sobretudo quando é o último modelo, fazendo muitas vezes arma de arremesso contra quem que é capaz de lhe dizer não, inquinando a vida aquém está do outro lado.
Verificamos que a utilização do telemóvel em qualquer lugar, desde a sala de jantar até à mesa do café ou em qualquer passeio através da natureza, ou ainda quando se vai visitar alguém, a sua utilização é mais importante do que olhar, sentir e viver o momento com a companhia da pessoa ou pessoas presentes. Nestas novas sensibilidades ninguém parece entender que cada segundo sem aquele “aparelhómetro” é uma dávida de pequenos nadas que no conjunto podem alterar toda a sintomatologia da nossa razão de ser e viver.
A má educação veio para ficar. Que o digam os professores, os encarregados de educação, as forças policiais, os pais que na devida altura não souberam pôr os filhos dentro das normas de uma sã convivência. Padecemos de algo inominável de tão terrífico. Nos transportes públicos ouvimos falar de negócios, ”namorar” (isto já caiu em desuso) escrever ou ler mensagens, receber e ler, discussões de toda a espécie e feitio, por vezes testemunhos de bastantes amarguras.
Todo o mundo, tão cheio de tanta idiotice, precisa de reflectir em outros valores, valores que sejam vitais para o bem-estar de todos. 

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