A Palavra do Director

Hoje é apresentado, no Vaticano, o texto da nova encíclica do Papa Francisco sobre “a defesa da nossa casa comum”, o mundo em que vivemos e que, com os nossos exageros e com a ganância de tantos, estamos a destruir aos poucos. Todos falam de ecologia e de defesa do ambiente, mas ninguém é capaz de travar o altíssimo grau de destruição a que está sujeita a atmosfera com o ar que respiramos, e as montanhas onde começam, daqui a nada a surgir inquinadas às nascença as águas que foram criadas límpidas e puras.
O Papa Francisco está preocupado com a falta de senso dos povos ricos, que continuam a explorar, em benefício próprio, muitos recursos naturais que, uma vez esgotados, trazem consigo um desequilíbrio tal que pode pôr em causa a própria sobrevivência da humanidade. O Bispo de Roma fala em nome de todos, ricos e pobres; mas colocando em destaque a defesa dos mais pequenos, dos países que não têm assento no areópago das nações que impõem despoticamente a todos os outros povos a sua vontade, sem se lembrarem que, no final todos sofrerão as mesmas consequências, embora no tempo presente sejam os mais desfavorecidos os que começam, também neste campo, a passar maiores dificuldades. Na Europa rica e na América poderosa há água potável para todos os cidadãos. O mesmo não acontece na Etiópia, no Sudão ou mesmo na Índia, onde a falta de água é causadora de surtos de doenças que levam à morte populações inteiras.
É bom que haja alguém com autoridade moral que venha lembrar aos poderosos que esta terra que habitamos é mesmo “uma casa comum”; que toda a criação é dom generosamente concedido a toda a humanidade e não apenas a alguns que se arrogam o direito de decidirem sobre o (ab)uso de bens essenciais, que chegam para todos se forem distribuídos equitativamente.
Por esta e outras tomadas de posição, o Papa Francisco começa a cair no desagrado de muitos grupos de dirigentes, mesmo alguns integrando cristãos, que preferiam o silêncio cobarde à denúncia profética. Houve mesmo quem, tendo acesso ao texto da encíclica, não respeitasse o embargo, para a publicar antes de tempo, tentando auferir com isso algum lucro indevido. Tudo lhes serve para satisfazerem a sua ganância insaciável!
O Papa Bergoglio já afirmou que tem receio que haja alguém que atente contra a sua vida. Mas não será esse medo que o fará calar! Esta é (também) uma hora de profetas!

A. Jesus Ramos

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