É visível
que a Igreja está a perder espaço e gente (“adeptos”). Se
continuarmos a insistir nos mesmos métodos, continuaremos,
certamente, a obter os mesmos resultados. Na esteira dos
nossos Bispos, temos de enfrentar, com ousadia e criatividade,
a mutação cultural que o nosso País atravessa, há anos.
Com a actual
organização da Pastoral da Família diocesana, não temos meios
humanos e logísticos para atingirmos todos os campos de acção.
Deveria estar nos nossos horizontes a evangelização das
famílias que andam afastadas da Igreja. Sabemos disso. Mas,
por enquanto, é difícil lá chegar.
Com os pés
bem assentes na terra, mas com a mente e o coração bem
elevados, entendemos realizar neste ano pastoral um forte
investimento nos casais novos que (ainda) nos procuram. Tudo
isto, antes que os percamos…
Nestas
circunstâncias, queremos apostar em três situações –
acompanhamento dos casais logo após o matrimónio, quando vão
pedir o Baptismo para os filhos e quando vão inscrevê-los na
catequese – a primeira das quais acompanhada directamente pelo
Secretariado Diocesano da Pastoral da Família (SDPF) e as outras
da responsabilidade directa das paróquias.
É óbvio que
este projecto vai desafiar-nos. Exigirá muito trabalho, muita
organização, muita concertação, muita articulação de esforços,
muita comunhão. Também muita ousadia e criatividade. E,
sobretudo, muita Fé.
Que este ano
de avaliação de um quinquénio que sempre valorizou a família,
marque o início de novos rumos, novos entusiasmos, novos
desafios. As famílias da diocese de Coimbra merecem (e exigem)
este “super-esforço”. |