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NOTÍCIAS
 
Família: a instituição mais valorizada pelos europeus

Dr Carlos Testor
Médico Psiquiatra
Zenit
, 6
de Outubro de 2008


Faltam poucos meses para o Encontro Mundial das Famílias, que se realizará em Janeiro de 2009, no México. Neste contexto, Zenit falou com Carlos Pérez Testor, presidente da Rede Europeia de Institutos da Família (REDIF, 
www.redif.org), para analisar a saúde da família no contexto europeu.

Carlos Pérez Testor é Doutor em Medicina, especialista em Psiquiatria e actualmente é o director do Instituto Universitário de Saúde Mental Vidal i Barraquer da Universidade Ramon Llull.

Sobre a possibilidade de criar correntes de opinião com uma visão de esperança sobre a família, afirma que "na maior parte de pesquisas europeias sobre avaliação das instituições, a família é a instituição mais valorizada pelas pessoas, sem que apareçam diferenças significativas comparando as diversas faixas etárias".

"Dos mais jovens aos mais adultos, uma grande maioria valoriza a família como núcleo de coesão e espaço de crescimento. Poderíamos afirmar que actualmente a família goza de boa saúde."

"A família é, em geral, a instituição mais valorizada  em toda a Europa, mas existe uma grande diferença no modo como cada administração, cada Estado cuida da família e a protege", destaca.

"As políticas de protecção da família dos países do norte da Europa estão anos-luz à frente das políticas de protecção dos países do sul, onde as famílias recebem muito menos ajuda. Uma preocupação a reter: a insuficiência de políticas de protecção da família."

"Importa distinguir as nossas preocupações enquanto profissionais que se dedicam à família (como a baixa natalidade, a vulnerabilidade do grupo familiar, o aumento do número de divórcios com o impacto psicossocial que provoca, etc.) das preocupações do dia-a-dia das famílias: a conciliação trabalho-família, a educação dos filhos, o cuidado dos idosos e dos dependentes dentro do núcleo familiar, entre outras."

Segundo Pérez, "a evidente secularização da sociedade dificulta a visualização da dimensão espiritual do «dom» em grande parte das famílias europeias, mas a dimensão de «gratidão» e de «generosidade», de «entrega» sem esperar receber nada em troca, aparece constantemente nas relações familiares".

Questionado sobre se corremos o risco de ser uma sociedade de indivíduos que não cuidam dos seus semelhantes, responde: "Os actos de generosidade heróica que vemos ao nosso redor a cada dia nos levam a acreditar que não. O valor da solidariedade faz parte da nossa sociedade. Mas muitas vezes, lamentavelmente, esquecemos isso, e somos egoístas com os nossos semelhantes".

"Por este motivo, a sociedade em geral e os responsáveis políticos em particular, têm o dever de trabalhar para o bem da família. Em Maio de 2007, no Brasil, o Santo Padre dizia: «A família é insubstituível para a serenidade pessoal e para a educação dos filhos. As mães que querem dedicar-se plenamente à educação de seus filhos e ao serviço da família devem gozar das condições necessárias para poder fazê-lo, e para isso têm direito de contar com o apoio do Estado. (...) É indispensável também promover políticas familiares autênticas, que respondam aos direitos da família como sujeito social imprescindível. A família faz parte do bem dos povos e da humanidade inteira»."

"Se formos capazes de trabalhar em políticas universais de protecção da família, estaremos a investir no futuro da humanidade", afirma.

 

 

 

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