Missão País 2015

Missão País 2015

Cerca de cem estudantes da Universidade em missão pelo país

Acabaram os exames! E começou a Missão País 2015! Animados pelo lema “Não te ardia o coração? Eu vou!”, 1800 jovens universitários de todo o país decidiram aproveitar as férias do Carnaval para participar na Missão País 2015.

Ao longo desta semana, os estudantes missionários dedicam-se intensivamente ao apostolado e à ação social. Instalam-se numa terra e, durante uma semana, divididos por grupos mais pequenos, poem-se ao serviço em diversas instituições (lares, hospitais, escolas, ATLs, Santa Casa da Misericórdia, etc) tentando ajudar no que puderem com a sua presença e testemunho. Um ponto essencial, e provavelmente a experiência mais básica do cristianismo, é a Missão “porta a porta”. O “porta a porta” consiste em ir, dois a dois, visitar habitações da população com o intuito de darem a conhecer a Missão País, evangelizar, ajudar as pessoas nas suas dificuldades, fazer apenas companhia e convidar para a participação na Eucaristia (ao final da tarde), na Vigília de Oração e no teatro (no final da semana). Realiza-se muita ação nas ruas das terras missionadas com cânticos e atividades diversas, procurando envolver as pessoas locais e mostrando-lhes a força e a disponibilidade da juventude em refletir Jesus Cristo. O culminar da semana dá-se com um teatro, representado pelos missionários, e com uma vigília de oração, abertos à comunidade onde se transmite, principalmente, o valor da Fé.

De Coimbra partiram cerca de 90 estudantes para as missões de Oliveira do Hospital e de Mação. Francisca Cantante e Pedro Miranda são dois destes missionários da Universidade de Coimbra. Pedro Miranda é um dos responsáveis da missão em Oliveira do Hospital, localidade que recebe pelo terceiro ano consecutivo (é também o último) a Missão País. A anterior participação na Missão País permitiu ao jovem estudante de arquitetura, ganhar uma nova perspetiva sobre a felicidade. Segundo Pedro Miranda, as experiências de voluntariado nos lares e nas escolas revelaram-lhe que “a verdade e a felicidade estão ligadas à felicidade do outro”. E explica: “No decorrer desta semana, ao querermos ver os outros bem ao nosso lado faz-nos relativizar os nossos próprios problemas, que no dia-a-dia parecem ser tão complicados”. De outra perspetiva, Francisca Cantante, estudante de Economia, e uma das responsáveis pela nova missão em Mação, valoriza a relação entre a ação social e a dimensão espiritual que se vive ao longo desta semana. Segundo a futura economista, num primeiro momento o que mais seduz os estudantes universitários a participar na Missão País é a partilha de experiências e o voluntariado. Foi isso que a motivou a participar há dois anos atrás. Mas simultaneamente há uma maior proximidade à dimensão espiritual, à fé e a Deus. Foi o que aconteceu com a Francisca, como ela própria contou: “Mesmo os jovens que não tenham uma educação católica ou não estejam habituados a ir à Missa, no decorrer da Missão País acabam por descobrir a realidade da fé. Eu sou exemplo disso, foi através da Missão País que reavivei a minha fé”.

Desde a sua génese, em 2003, o projeto Missão País tem continuado a crescer, a atrair cada vez mais estudantes universitários e assim a aumentar o número de missões. E este crescimento também é notório na Universidade de Coimbra, que este ano duplicou o número de missionários e de missões. Segundo o padre Nuno Branco - que acompanha os estudantes de Coimbra ao longo desta semana - o crescimento e o sucesso da Missão País deve-se à pedagogia implícita neste projeto em que os protagonistas são os estudantes: “São eles que têm a iniciativa, são eles que organizam, são eles que preparam, são eles que entram em contato com as instituições onde vão realizar as ações de voluntariado”. E na opinião do jesuíta, como são os jovens que levam o projeto para diante, mais facilmente eles se entusiasmam e aderem ao serviço. E servir é responder às necessidades das pessoas. “Servir significa perguntar o que é preciso. E fazer o que é preciso. E os jovens gostam de servir”- esclareceu.

A Missão País surge neste contexto, desta vontade de missionar, de servir e de partilhar com outros a alegria de ser cristão. Levar a palavra de Deus às cidades, às vilas e aldeias de Portugal para que todos possamos alcançar a Salvação prometida por Jesus Cristo.

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